Senado quer incluir várias outras categorias que serão beneficiadas pelo governo. “Pacotão Social” deve ser divulgado amanhã (1°).

Senado decidiu adiar a votação do projeto que ampliaria o número de brasileiros que receberão auxílio do governo em meio à pandemia do coronavírus. O texto seria apreciado na sessão desta terça-feira. O líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), pediu tempo para que a equipe econômica e o Planalto conhecessem a proposta e avaliassem seus impactos.

O Senado já aprovou auxílio de R$ 600 mensais para trabalhadores informais e temporários. O texto seguiu para a sanção do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu assiná-lo ainda hoje.

O combinado entre senadores era votar uma proposta hoje que amplia o número de atendidos por esse auxílio, apelidado de “coronavoucher”. A ideia é incorporar categorias, como caminhoneiros, taxistas, motoristas de aplicativos, pescadores, índios, entre outros.

Em reuniões, líderes decidiram aglutinar essa proposta a um “pacotão social”, que será embalado em um único projeto que institui a Renda Básica de Cidadania Emergencial. O autor original é o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e tem Esperidião Amin (PP-SC) como relator.

O texto final, porém, vai incorporar propostas de vários senadores, com ideias de assistência social durante a pandemia.

Ainda em elaboração, a proposta central é atender a todas as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), do Ministério da Cidadania, principal fonte de informações sociais do país, que tenham renda inferior a três salários mínimos.

Antes da ideia de aumentar esse pacote, incorporando categorias a serem atendidas, Randolfe diz que a projeção era atender 40 milhões de pessoas, com custo de R$ 28 bilhões para o governo. Segundo o senador, esses números devem crescer.

Bezerra pediu que os senadores apresentassem o relatório – em elaboração por Amin – para que o governo possa avaliá-lo antes da votação. Por isso, a análise do projeto foi adiada para amanhã.

O fato de Bolsonaro ainda não ter sancionado o projeto aprovado ontem também contribuiu para o cancelamento da votação hoje. A estimativa de líderes do Congresso é que o projeto aprovado ontem atenda 25 milhões de pessoas.

Fonte: O Globo

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