Idênticas às originais, notas falsas invadem Minas

Elas são praticamente idênticas às originais e, não raro, têm até as marcas de segurança criadas pelo Banco Central. Por motivos óbvios, as mais comuns são as de R$ 50 e R$ 100, que dão maior lucro aos golpistas. A circulação de notas falsas cresce em Minas. Por dia, pelo menos três crimes envolvendo dinheiro adulterado são registrados pela Polícia Federal.

A modernização dos processos de impressão e o baixo custo ajudam a explicar a “explosão” de cédulas ilegítimas em todo o país, segundo a corporação. As artimanhas usadas pelos bandidos variam da reprodução integral à combinação de partes autênticas com modificadas.

A atenção deve mesmo ser redobrada. “Hoje, imitam a faixa de segurança e as marcas holográficas e fluorescentes. É um problema sério, porque o comerciante sai no prejuízo”, reforça o delegado da PF de Belo Horizonte, Juvercino Guerra Filho, que acrescenta: “já investigamos casos em que a pessoa pede comida à noite por delivery, paga com R$ 100 e ainda pega o troco. Como está escuro, o entregador não vê direito”. 

NOTAS VERDADEIRAS

A ausência da palavra “REAIS” na faixa holográfica pode indicar que a nota é falsa De acordo com especialistas da Casa da Moeda, empresa pública responsável pela impressão das cédulas de real, a informação contida na corrente é verdadeira. Só há um exagero: a faixa holográfica, chamada de “prateada” pelo texto, não é o único, mas um dos quatro indicadores da veracidade da nota. “Nas notas de R$ 50 e R$ 100, a faixa holográfica revela, sim, o respectivo número e a palavra REAIS enquanto você a movimenta”, afirma Hamilton Monteiro, perito da Casa da Moeda. “Se não aparecer o REAIS, só o número, é porque é uma simulação, não vale.”

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