PF coopera com Polícias de Minas para investigar ataques de facção criminosa

Da Redação, com Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) está atuando em conjunto com as polícias Civil e Militar de Minas Gerais para investigar os ataques criminosos que ocorreram em diversas cidades do Estado, inclusive em municípios da região do Triângulo Mineiro, como Araxá, Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia, desde o fim de semana.

Até o momento, o estado registra 60 ataques a ônibus, agências bancárias e dos correios, bloqueios por incêndios em rodovias e até queima de veículos de passeio, em 29 cidades.

Os números da quantidade de ataques foram divulgados nesta quarta (6. Por razões estratégicas, a PM não irá comentar os ataques e as investigações.

No final da tarde de terça (5), o governador Fernando Pimentel havia informado em coletiva de imprensa que havia registros de 51 queimas de veículos ocorridas em 26 municípios. Pouco antes a PM havia contabilizado pelo menos 35 registros de incêndio.

O governador explicou que as polícias Militar, Civil e Federal informaram que os atentados foram feitos por “facções criminosas”, em resposta ao fato de Minas Gerais ter “um dos sistemas penitenciários mais rigorosos do país”.

“Aqui nós não afrouxamos o sistema carcerário para nenhuma organização criminosa. E é por isso que nós estamos pagando este preço, sofrendo ameaças e sendo atacados. A política carcerária em Minas é uma política que cumpre rigorosamente a lei. Estamos tomando todas as providências para coibir esse tipo de crime”, disse o governador.

Pimentel acrescentou que as investigações correm sob sigilo e que agentes à paisana estão sendo colocados em ônibus. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Helbert Figueiró de Lourdes, a PM já está coletando dados junto às pessoas que foram presas, na tentativa de se chegar “à célula dessas organizações criminosas” responsáveis pelos atentados.

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