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Professora coromandelense inspira questão do Enem com projeto de letramento digital usando memes

Nascida em Coromandel, Minas Gerais, Gilda das Graças e Silva, filha de Agnaldo José da Silva e Aparecida das Graças Silva, acumula 28 anos de experiência na educação pública e privada. Possui Mestrado profissional em Letras (PROFLETRAS) pela Universidade Federal de Uberlândia MG (2016-2018), área de linguagens e letramentos e Graduação em Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patrocínio (1995-1998), Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira pela FIP – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Patrocínio MG (1999-2000). A Professora Gilda aplicou sua proposta de leitura e análise crítica de textos multissemióticos na rede pública do Distrito Federal, sob a orientação da Professora Dra. Maria Aparecida Resende Ottoni.

Gilda, inicou na educação em Coromandel, no ano de 1994 na Escola Estadual Alírio Herval e no período de 1995 a 2001 atuou na rede pública, estadual e na rede particular. Ministrou aulas de Língua Portuguesa e Literatura nos ensinos fundamental e médio no ensino público e privado, no estado de Minas Gerais e, atualmente, atua no Distrito Federal. Colaborou como Coordenadora Intermediária da Educação Básica entre os anos de 2010 e 2015 e participou da construção do Currículo em Movimento da Educação Básica da SEEDF. Em 2002 e 2003, lecionou também no curso de Letras e Pedagogia na Universidade Estadual de Goiás. Atualmente, é membro do Grupo de Pesquisas e Estudos em Análise de Discurso Crítica e Linguística Sistêmico-Funcional, do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia e do Núcleo de Estudos de Linguagem e Sociedade (NELIS) com o propósito de debater questões ligadas à relação linguagem e sociedade.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 destacou o trabalho inovador da professora Gilda das Graças e Silva, que utiliza memes como ferramenta pedagógica para promover análise crítica e combater fake news. O projeto, desenvolvido em uma escola pública de Samambaia, no Distrito Federal, foi tema de uma das questões da prova, aplicada no último domingo (3). 

A proposta surgiu da preocupação de Gilda com o uso indiscriminado de memes por alunos, que muitas vezes compartilhavam conteúdos sem avaliar suas implicações. A iniciativa, que integrou sua dissertação de mestrado pela Universidade Federal de Uberlândia, promove o letramento digital e incentiva os estudantes a discernirem entre informações confiáveis e manipuladas. “Fiquei realmente emocionada, feliz e honrada ao perceber que uma questão do Enem se referia ao trabalho que desenvolvi, e ao ser parabenizada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todo profissional deseja ver sua pesquisa surtir efeito e produzir reflexões, e esse foi meu objetivo ao elaborar o projeto Leitura Crítica de Memes que Circulam nas Redes Sociais”, afirmou a professora Gilda, que atualmente leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) Vila Areal, de Taguatinga.

Ao incluir seu projeto no exame, o Inep destacou a relevância de ensinar os jovens a interpretar criticamente conteúdos digitais, ressaltando o impacto educativo dos memes e a importância de combater as fake news.

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