A cultura em Coromandel ganha destaque nacional e internacional
Coromandel é berço de rica cultura, sendo principalmente representada por meio de nossos grandes conterrâneos – o cantor e compositor Goiá, o clarinetista e compositor Abel Ferreira e o jornalista e artista plástico Darlan Rosa, dentre outros. E, ainda que muitas das obras desses artistas tenham sido produzidas século passado, a relevância que elas possuem não tem passado despercebida. Muito pelo contrário: vem ganhando cada vez mais destaque no cenário nacional e internacional quando o assunto é cultura.
No último domingo (21), nosso querido Abel Ferreira foi citado no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), sendo reconhecido como o maior clarinetista que o Brasil já conheceu. A questão trouxe à tona uma breve biografia do artista – inclusive citando Coromandel como sendo a terra natal de Abel – e destacou sua relevância para a música popular brasileira, especialmente no que diz respeito ao Chorinho. A pergunta estava inserida nas questões de Linguagens e teve como foco a interpretação da autora citada:
No ano em que o maior clarinetista que o Brasil conheceu, Abel Ferreira, faria 100 anos, o choro dá mostras de vivacidade. É quase um paradoxo que essa riquíssima manifestação da genuína alma brasileira seja forte o suficiente para driblar a falta de incentivos oficiais a insensibilidade dos meios de comunicação e a amnésia generalizada. “Ele trazia a alma brasileira derramada em sua sonoridade ímpar. Artur da Távola, seguramente seu maior admirador, foi quem melhor o definiu, “alma sertaneja, toque mozarteano”. O acervo do músico autodidata nascido na mineira Coromandel, autor de 50 músicas, entre as quais Chorando baixinho (1942), que o consagrou, amigo e parceiro de Pixinguinha, com quem gravou Ingénuo (1958), permanece com os herdeiros à espera de compilação adequada. O Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro tem a guarda do sax e do clarinete, doados em 1995 Na avaliação de Leonor Bianchi. editora da Revista do Choro. “a música instrumental fica apartada do que é popular porque não vai à sala de concerto. O público em geral tem interesse em samba, pagode e axé”. Ela atribui essa situação à falta de conhecimento e à pouca divulgação do gênero nas escolas.
FERRAZ, A. Disponível em: Carta Capital
O artista plástico Darlan Rosa também vem colecionando bastante evidência no exterior pela criação do seu famoso personagem Zé Gotinha, que foi idealizado há 35 anos para campanhas de vacinação em crianças. A mídia internacional defende que, em tradução, “o sucesso de vacinação no Brasil deve algo a um personagem de desenho animado dos anos 1980”:
Apesar de um começo lento, o Brasil agora lidera os Estados Unidos no número de pessoas que receberam as primeiras doses. Possivelmente devido a este esforço de vacinação, o país parece ter evitado um aumento da variante Delta da Covid-19. Michael Fox relata que muitos especialistas em saúde pública creditam o sucesso das campanhas de vacinação, pelo menos em parte, a um amado personagem de desenho animado na forma de uma gotícula, chamado Zé Gotinha.
The World
Para ler a reportagem completa, acesse: https://theworld.org/stories/2021-11-18/brazil-s-covid-vaccination-campaign-picks-thanks-1980s-public-health-mascot.
A imagem a seguir foi compartilhada no Twitter pelo cientista estadunidense Eric Topol, destacando que “O Brasil se une a 55 países ao ultrapassar a taxa de vacinação dos EUA”.
Darlan também contou ao Jornal de Coromandel que concedeu entrevista à rádio National Public Radio – NPR, falando sobre o sucesso da vacinação no Brasil e em como o mascote está relacionado com os resultados.