Câmara de Coromandel discute projeto de reajuste salarial de servidores municipais; paralisação continua.
A Câmara Municipal de Coromandel realizou, na noite desta segunda-feira (23), uma reunião extraordinária para discutir a recomposição salarial dos servidores públicos.
Os servidores reivindicam reajuste salarial que, de acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Coromandel, Gislene Caixeta Gomes, não ocorre desde 2017.
A prefeita da Coromandel, Dione Maria Peres, esteve no legislativo para explicar a proposta de reajuste de 6,75% para os professores e de 3,75% para as outras categorias de servidores municipais, incluindo comissionados. A proposta não foi aceita pelo Sindicato e a paralisação dos trabalhadores continua.
Em meio à discussão do projeto, foi sugerido pelo presidente e pelo vice-presidente da Câmara, Fernando Breno e Darío Machado Rocha, respectivamente, que o Executivo excluísse da correção os servidores comissionados, elevando o reajuste de todos os demais servidores para 6,75%.
Dione Peres aceitou a indicação dos vereadores desde que, após os cálculos serem refeitos, o índice da folha de pagamento não ultrapassasse o patamar de 52% do orçamento municipal.
De acordo com Fernando Breno, ele e Rocha ainda apresentaram uma emenda ao Projeto para que o Município seja obrigado a pagar aos professores o piso nacional da categoria a partir de janeiro de 2020. “A greve envolve a Educação e eles estão reivindicando o piso. Nós queremos atender essa reivindicação. O Município tem alguns recursos federais e estaduais para receber, além do corte feito no repasse à Câmara de Vereadores. Esses valores seriam mais que suficiente para cobrir o reajuste com o piso nacional”, afirmou o presidente da Casa.
Nesta quarta-feira (25), os servidores devem se reunir em assembleia convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Coromandel, à Rua Rio Branco (antiga Casa da Sopa), a partir das 18h.
Informações: Portal G1