ColunistasCoromandelEspecial Eleições 2016Lucas Guirra

Artigo: “Voto não tem preço, tem consequência”

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Mais uma vez nos aproximamos de um período eleitoral, e mais do que nunca devemos nos atentar à realidade política do país, para que assim possamos eleger os nossos representantes com responsabilidade e consciência.

Infelizmente, a maioria dos eleitores não compreende que são eles quem de fato governam, sendo o governo tão somente o reflexo da própria população que elege através do voto quem será o responsável por representá-la e por lutar por uma cidade cada vez melhor.

É do eleitor que parte a indicação de quem tomará as “rédeas do poder”. Entretanto, o que ocorre na maioria das vezes é que nós cidadãos nos preocupamos somente com nosso “próprio nariz”, colocando em jogo somente nossos interesses pessoais e individuais, deixando por consequência os interesses egoístas prevalecerem sobre o interesse coletivo e o direito a um governo satisfatório.

Não bastasse a falta de interesse no futuro, alguns eleitores são capazes de sacrificar seu poder decisório em prol de esmolas, num mercado cada vez mais comum de venda de votos, fomentando assim a tão discutida “corrupção”, um mal que certamente trará prejuízos infinitamente maiores do que o benefício momentâneo do “eleitor corrupto”.

É comum nos depararmos com esses “prostitutos políticos”, que sem vergonha alguma oferecem seu voto à venda e ainda se orgulham da sua atitude desprezível.

O voto é a principal arma que os cidadãos têm para lutar por melhorias, e só depende de nós utilizarmos desta arma que nos foi oferecida pela Constituição Federal de forma eficiente na defesa de um futuro melhor, com uma política limpa e cristalina.

Quem vende seu voto, entrega sua liberdade e seu direito de escolha nas mãos de políticos corruptos, que por sua vez se aliam a outros corruptos, levando à falência nosso sistema político, determinando o triste destino da nossa e das gerações futuras.

Assim, compete a nós o escolher o futuro, sendo que nossas atitudes de hoje que determinarão o nosso amanhã, e que por certo evitarão que tenhamos que nos perguntar a todo instante “QUE PAÍS É ESTE?”.

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