Líderes de policiais advertem Zema para risco de caos em MG sem o reajuste

Um dos líderes da categoria, o deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT) advertiu ao governador Romeu Zema (Novo) sobre os riscos de recuo no reajuste da categoria. Em nota divulgada nesta sexta (28), Gonzaga pediu “juízo” ao governador. A manifestação foi feita em razão da ação judicial do Partido Novo, no Supremo Tribunal Federal, para tentar impedir a reposição salarial de 41,7% aos policiais mineiros.

Segundo o deputado, essa ação tem o objetivo claro de constranger o governador, levando-o a não sancionar o projeto já aprovado na Assembleia. Gonzaga faz um apelo e pede que o governador tenha responsabilidade e sancione logo o projeto. “Antes que o partido Novo cause o CAOS, de proporções pouco previsíveis em Minas Gerais”, advertiu o parlamentar. De acordo com ele, o Partido Novo está querendo implodir a segurança pública no estado.

Lideranças fazem apelo por sanção rápida

Em seguida, ele se reuniu com outras lideranças associativas e parlamentares da área para avaliar o quadro. O deputado estadual Sargento Rodrigues (PTB) também participou. Após o encontro, reiteraram a confiança no governador sobre a sanção do projeto. “FAZEMOS UM APELO AO SENHOR GOVERNADOR PARA QUE SANCIONE O PROJETO DE LEI O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL!”, divulgaram o pedido em caixa alta.

Mais radical e traumático do que eles, outra liderança informal da categoria, o tenente-coronel Domingos Sávio Mendonça fez ameaças em mensagens veiculadas aos policiais. “O Partido Novo age com a conivência de Romeu Zema, ou ele não sabe que o partido está enfiando uma faca nas costas dele?”, disse Mendonça. Ele reforçou ainda que, se o acordo firmado com a categoria não for cumprido, “virão tempos tenebrosos”.

“Ele (Zema) está sentado em cima do projeto de lei. Enquanto isso, o Novo entrou com uma ação no STF. Se isso acontecer (impedimento do reajuste), o Zema vai ficar como herói, porque vai dizer que mandou o projeto para a Assembleia, mas foi impedido de sancionar. Se ele não cumprir (com o acordo), será visto como um covarde”, criticou o tenente.

Fonte: EM

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