Em greve, professores da rede estadual realizam protesto por pagamento de salários




Professores da rede estadual que atuam em Coromandel realizaram na tarde desta terça-feira (19) uma manifestação e uma passeata pedindo a regularização do pagamento dos salários e melhoria das condições de trabalho.

A manifestação começou na Praça Abel Ferreira e contou com o apoio do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE). Os professores percorreram as principais ruas e avenidas, com cartazes e gritos de protesto, exigindo do Governo do Estado o cumprimento das obrigações trabalhistas.

Aos gritos de “Pimentel, caloteiro, cadê nosso dinheiro”, os professores passaram desceram a rua Artur Bernardes, passaram pela Avenida Municipal e seguiram para a Avenida Israel Pinheiro pela Rua Gerson Coutinho, para finalizar o ato, pedindo o apoio da sociedade.

Os professores coromandelenses estão em greve desde segunda-feira, devido à falta de pagamento. O Governo do Estado vinha realizando o acerto em três parcelas, mas deixou de depositar os valores devidos neste mês.

A professora Maria Ângela Pereira, que tem aproximadamente 20 anos de profissão, afirmou que vê a situação atual “como um desrespeito a classe, que é base para a formação da sociedade”. De acordo com a docente, os alunos estão sendo penalizados pela falta de compromisso do Governo do Estado. com a Educação em Minas Gerais.

O sindicalista Marcio Limirio, representante do Sind-UTE, afirmou que a greve e as manifestações, além dos pagamentos, exige que o governador Fernando Pimentel cumpra com outras obrigações relacionadas à Educação. “Além dos salários, que é algo mais explícito para a comunidade, nós também sofremos com a falta de recursos para a falta de material permanente, o lanche para os alunos e professores… É uma situação de grande dificuldade até para manter a escola aberta”, declarou.

Em Coromandel, as escolas Alírio Herval, Clarindo Goulart, Joaquim Botelho, Joaquim José de Assunção, José Emílio de Aguiar, Padre Lázaro Menezes, Osório de Morais, São Geraldo e Tancredo Neves. seguem sem aulas por tempo indeterminado.

Nesta quarta, os professores se juntaram ainda aos colegas de outras cidades da região para um protesto em frente à Superintendência Regional de Educação, em Monte Carmelo.

 



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